Aerhelyr, O Lobo Solitário
Uma espada concedida ao Rei dos Humanos,
Uma espada que causa desejo insano
A espada do Rei que tudo fará
A espada do Rei, que qualquer um matará
Sete Filhos, Sete Cavaleiros Sombrios tentam encontrar
A espada do Rei, que a todos irá dominar...
Aerhelyr caminhava pela Cidade Universal, que, naquele dia, estava muito movimentada, não que em algum outro existisse sequer um resquício de calmaria, afinal, era uma cidade muito procurada e freqüentada. Estava se dirigindo ao Escriba, precisava de um livro muito importante chamado “Cinco Anéis”, que contava a história dos Cinco Anéis dos Cinco Lordes das Espadas nos tempos de seu pai, o Grande Rei. Com um passo suave, chegou ao velho escriba. Aerhelyr vestia um longo manto e um capuz, que cobria toda sua figura. Foi preciso. Aerhelyr puxou o escriba para um canto puxou sua espada e ameaçou o velho:
- O livro é meu, eu já disse, dê ele para mim!
- Não posso fazer isso! Só será concedido a apenas um dos Sete Cavaleiros Sombrios.
Dito isso, Aerhelyr mostrou a mão. Um anel com um grande estranhamente reluzente corvo negro brilhava (o que era estranho, para um anel negro, mas o anel era mágico) fortemente contra o velho.
O Escriba engoliu em seco, e disse:
- Eu o darei pra você, mas, por favor, deixe-me em paz – e entregou o livro.
- Por que teimou tanto? Mostrei-lhe muitas coisas, mas só ao anel você se rendeu – indagou Aerhelyr.
- Os itens podiam ter sido roubados, desculpe-me.
- OK, então obrigado pela atenção, eu não gostaria que ele caísse em mãos erradas – e deu ao velho escriba um saco com 1000 Yuans.
O velhinho agradeceu e Aerhelyr foi aonde tinha deixado seu cavalo, perto dos Portões. Um homem estava lá, um homem alto, musculoso e careca, com uma cicatriz cruzando o nariz, tentando desamarrar o cavalo. Aerhelyr o viu, é claro, como poderia ver a Cidade das Plumas criando asas e voando por aí. Elevando o tom de voz para um tom mais alto e ameaçador, disse:
- Ei, você! Está tentando roubar esse animal?
Ao que o homem respondeu:
- O que fará contra isso, baixinho?
O homem se levantou e Aerhelyr viu que tinha quase 3 metros de altura.
- Desembainhe sua espada e lute por ele, homem! – gritou Aer.
E foi o que o homem fez, e logo os dois estavam em um duelo mortal, e todos agora olhavam para Aerhelyr e para o homem, cujo nome era Nendos. O homem era mais forte, com seu grande machado, mas Aerhelyr era veloz, e conseguia também aparar os golpes do inimigo. O duelo persistiu por vários minutos, até que Aerhelyr montou uma estratégia. Jogou o inimigo no ar (com, acredite, muito esforço) e velozmente, acertou várias flechadas em sua roupa, o prendendo á vários metros do chão.
- E nunca mais se meta com Aerhelyr, O Meio – Elfo – disse Aerhelyr, ofegante.
Aer montou em seu cavalo, Sephiros, nome dado em homenagem ao clã bárbaro do vento, e partiu para seu próximo destino: As Plumas.
Sephiros corria com a velocidade de um raio, e Aerhelyr sentia seus cabelos brancos esvoaçando, enquanto todas as paisagens mudavam rapidamente: de deserto, á floresta, de floresta, á caatinga, de caatinga á bosque... Então... Finalmente chegou! Seu lugar favorito para ler e pensar, a Vila Nanke, no topo de uma cachoeira. Ora, o barulho da água é uma coisa que desperta calmaria no coração de Aerhelyr. Enfim, amarrou Sephiros em uma árvore e pôs-se a ler. Os Cinco Anéis contava muita coisa, porém, todas as informações eram transmitidas através de charadas e adivinhas, e um trecho chamou a atenção de Aerhelyr:
“O Primeiro Anel, você quer encontrar?
Ora muito bem, vamos te ajudar!
Em meio ao que tudo destrói, mas é facilmente destruído
Em meio ao que destruído vira areia, mas areia o destrói
Em meio ao canhão do caos, em meio ao canhão da fúria
Lá o anel está esperando sua mão o pegar e no dedo o botar”
Ora, é claro que o fogo destrói muitas coisas, mas jogando água qualquer um pode destruí-lo. A pedra destruída pelo fogo vira areia, mas a areia também pode decompor a pedra! O canhão do caos... só pode ser um vulcão, que solta fogo da destruição por todos os lados. Então Aerhelyr já sabia onde estava o Primeiro Anel, que vai abrir um pouquinho da conexão com seu pai, ao achar os cinco anéis, seu pai irá despertar, e assim que ao portador dos Cinco Anéis o achar, poderá entregar a espada de poder...
Afinal, acho que essa história não está bem contada. Vamos voltar a 177 anos atrás!
Flashback
Guerra, muita guerra, tempos difíceis. Alle Sunshine é a comandante de uma grande sociedade, de elfos problemáticos ainda revoltados com a Guerra De 1000 Anos, que querem realmente se vingar, por causa da liberdade de acesso á Cidade da Dor Celestial. Em um grande ataque, vários soldados alados entram nas Espadas. Rapidamente, o Rei com seu exército expulsa todos, mas os elfos fazem um cerco á cidade, dos lados e de cima, nos céus. Então, uma batalha sangrenta começa do lado de fora dos portões da cidade, uma batalha muito sangrenta. Vários morreram na batalha, mas enfim, quando todos os humanos acharam que tudo estava perdido, o Rei revela sua mais poderosa arma: Lunae, a poderosa espada que emitia a luz idêntica a do luar, a Espada do Rei... Para a todos dominar. Mas Alle também tinha sua grande matadora: Celeritas, o incrível arco da velocidade. E então, Lunae e Celeritas entraram em conflito, ainda mais que seus próprios donos. Era como se as armas se odiassem. E então, Lunae traiu Willian, o Rei das Espadas. Celeritas acertou uma flecha na jóia incrustada na cruz da espada, e ela voou longe de seu dono. E então, Willian, O Rei das Espadas, morreu, com um tiro certeiro de Celeritas. Mas os 7 Filhos, Os Sete Cavaleiros das Sombras, ouviram o chamado da Espada, o grito de vitória de Celeritas, e os Cinco Anéis dos dedos de Willian perdendo a energia. Chegaram rápidamente, e como um flagelo, derrotaram Alle Sunshine, e seu exército horrível. Ao perder a energia, os Cinco Anéis foram embora, para onde, ninguém sabe, apenas seu forjador, que escreveu um livro para contar.
E mesmo com Alle Sunshine e seu exército mortos, a ambição despertou os corações dos Sete Filhos, e todos foram a procura de Lunae, e para isso, precisariam do anel, para que o espectro de seu pai lhes dê a espada, e então, descanse em paz.
Fim do Flashback
Sim, tudo começou exatamente assim, e por 177 anos, Aerhelyr procura, para ser enfim o Rei das Espadas, e o rei da Espada. Aerhelyr, antes de dormir, dá um sorriso e sussurra:
- Lunae...