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 Septimus Phytaghoras, O Anjo da Noite

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Sethers

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MensagemAssunto: Septimus Phytaghoras, O Anjo da Noite   Septimus Phytaghoras, O Anjo da Noite EmptyQui Jul 16, 2009 4:11 pm

Septimus – The Night Angel Parte 1
Sombras

Uma flecha. Uma morte. Um grito de vitória. Um estômago satisfeito. Era assim na casa de Kystys. Kystys era uma garota muito ocupada, sua família não tinha condições de comprar carne, nem ervas. Por isso, ela dedicava seu tempo colhendo ervas e encontrando e matando animais. Na verdade, ela era vegetariana, mas seus pais eram humanos. Eram pais adotivos. Kystys perdera seus pais em um acidente na Torre de Hades: um desabamento de uma pequena, porém, letal parte da Torre, que formou uma estaca, que matou o pai de Kystys. A mãe dela, depois do velório, não queria perder mais ninguém, e perderia a si mesma em troca, pois pouco tempo depois, um grande lobo tentou atacar Kystys, mas sua mãe interveio e morreu no lugar dela. Então, Kystys vagou pela sua terra, a Cidade das Plumas, em busca de alguma pista de como encontrar uma coisa que a muito perdera: vontade de viver. Bem, logo ela conheceu seus pais adotivos, Shymoon e Tay Yumi. Shymoon era uma mãe adorável, mas muito doente, e não havia cura disponível para a doença dela. Tay Yumi era um pai corajoso, mas estava fraco demais para caçar novamente. Desde então, Kystys tem caçado e colhido muitas ervas. Kystys estava, agora, cansada demais. Devia ser melhor voltar para casa. Não seria difícil, afinal, sua força de vontade para descansar e continuar depois era ótima. Não hesitou e foi correndo, seus cabelos vermelhos como um rubi esvoaçavam ao vento. Quando chegou em casa, sua mãe não estava lá, nem seu pai, mas havia um bilhete:

“Saudações, Kystys!
Sim, sei seu nome, e, além disso, sei onde estão seus pais, porque, por acaso, eu os peguei! Se quiser reecontrá-los, procure por mim na Cidade Universal, e vá sozinha, ou os mato! Fui claro? Bem, se não fui, leia de novo! Estarei próximo aos Grandes Portões do Céu e do Inferno. Espero-lhe lá.
Ass.: “Anônimo”

A princípio, Kystys achou que era uma brincadeira de mau gosto. Mas, visualizando melhor a situação, seus pais não fariam uma coisa dessas. Enfim, achou melhor seguir o bilhete, assinado por “anônimo”. Pegou seu arco, vestiu sua armadura, colocou roupas em uma mochila, pegou algumas moedas, pegou comida e água, abriu suas grandes asas e voou. O céu estava com uma brisa leve, leve até demais. Teve que procurar por bons ventos até se certificar que, se ficasse distraída, manteria o voo. Voou por algumas noites e, finalmente, parou em um deserto, uma área estranha, onde não tinha nem um pingo de água. O local tinha um solo com uma areia fofa, mas com alguns escorpiões. Alguns abutres voavam acima do lugar, mas Kystys não ligou, afinal, do que poderia ter medo quando o assunto é achar seus pais, mesmo que adotivos? Achou uma trilha e por ela foi andando, já estava cansada de tanto voar, suas asas estavam totalmente destruídas com a rajada de vento que durou algumas horas na noite anterior. Parou um pouco e visualizou suas asas. Faria bem colocar um remédio. Preparou algumas ervas, deixou em solução, em uma tigela que ela achou por aí, botou água e esperou ferver. Já que o solo estava quente, parecia brasa, não demorou muito. Despejou a solução nas asas e se deitou, em cima de cinco cobertores para não se queimar. Depois de algum tempo, sua asa estava nova em folha e ela voltou a voar. Quando já avistava a Cidade Universal, acelerou o voo, louca para reencontrar seus pais.
A cidade estava sombria, talvez porque já era noite. Kystys foi até onde o “anônimo” disse que estaria, mas se surpreendeu ao se deparar com... Nada. Não havia nada ali exceto... Exceto uma sombra. Uma sombra de um homem, com cabelos longos e unhas enormes. O homem veio até ela. Kystys se assustou, mas logo notou que o homem tinha raptado seus pais. Com raiva e impaciente, já tirando uma flecha do arco, Kystys disse:
- Onde estão eles?
- Lá – o homem apontou para o portão vermelho.
- Não! Diga onde eles estão! Traga-os aqui!
O homem riu.
- Nossa, mas você acha que sou seu empregado?
Kystys, tremendo de raiva, disparou uma flecha, mirando no coração do sujeito. Mas, devido a tremedeira, a flecha passou zunindo por ele e atingiu o portão, que a engoliu. Segundos depois, devolveu a flecha, que estava em chamas. Kystys se assustou, e, nessa distração, o homem pegou uma marreta de madeira e a nocauteou, então, ela não viu mais nada.

O Portão Vermelho

Kystys estava deitada na grama, o orvalho molhando sua armadura e seus cabelos. Era cedo, o sol não havia nascido totalmente ainda. Kystys, finalmente, decidiu se levantar. Estivera com medo de fazê-lo, pois não sabia onde estava, se seus pais estavam bem e se ela mesma estava. Deu uma olhada no ambiente. Era um vale enorme, com planícies, um lago, uma montanha em forma de aranha e, atrás dela... O Portão Vermelho. “Estou no... Ah não!” pensou ela.
- Ah sim! E já que está aqui... Que tal uma dor? – Era o homem.
- Você de novo! Por que faz isso? Diga-me! O que fiz pra você? – perguntou Kystys. Ela não era de chorar, mas se tivesse de ficar ali, não agüentaria.
- Ah, você não fez nada, mas tem que ver a verdade!
De repente, foi como se algo entrasse em sua mente, outra consciência, uma muito poderosa.
“Você tem que saber, Kystys! Eu sou um espírito! Meu nome é Shadevalyr, e tenho que lhe mostrar a verdade! A verdade de que os mortais são mentirosos nojentos! Ora, não se acanhe, vou lhe mostrar...”
E foi como se um jato de lembranças percorre-se a sua mente, deixando uma enchente de informação entrar nela. Então, ela se lembrou. Mas do que não queria lembrar.
“Vamos criá-la, como doentes, ela sentirá compaixão, então poderemos controlá-la ao nosso bel prazer!” Era seu pai adotivo.
“Elfos são nojentos, gostaria que tivéssemos destruído a raça deles há vários anos!” Sua “mãe”.
Trevas...
Sombras...
Escuridão...
Luz. “Kystys, venha cá minha belezinha! Oh, mas que coisa mais fofa! Tanissís venha ver! Acho que ela gostou do arco! Vai ser uma arqueira igual ao pai!” Era sua mãe de verdade.
“Heh, e olha que o olhinho dela parece ser feito pra isso! Que bonitinha! Sanarís olhe só o cabelinho dela! Parece um rubi líquido!”.
Kystys, então, compreendeu que seus pais estavam vivos e não eram os adotivos não eram os adotivos. Mas por que Shadevalyr a havia levado ao interior dos Portões Vermelhos? Como se Shadevalyr lesse os pensamentos dela, a voz veio: “Te trouxe para a verdade”. E mostrou seus “pais”. Eram demônios. “Kystys” disse Shadevalyr “Quero que você saiba que esses são demônios que tentaram te usar, usar teu poder, usar tua força, para fortalecer a alma deles e ficarem mais difíceis de derrotar. Kystys, lembre: sua família será iluminada por Pangu. Sabe porque queriam a SUA energia? Porque você é poderosa. Muito poderosa. Olhe dentro de si, e encontre forças para sair daqui e retornar ao seu lugar de direito. Uma dica sobre seus pais: Lá o sol não nasce nem se põe, pois coberto pelas nuvens o lugar é. Se olhar ao longe, nada verás, pois profundas as cavernas de névoa são. Encontre seus pais, e com eles, respostas para saber quem é o mestre do plano desses demônios”. Kystys refletiu sobre isso. Precisava de tempo. Olhou dentro de si, localizou o poder. Pronunciou algumas palavras. Uma luz se acendeu debaixo dos seus pés. Uma luz azul. Não se desconcentrou, então, um grande clarão ofuscou sua visão e ela apenas viu faíscas de energia antes de desaparecer.

Lorde Van Phytaghoras
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MensagemAssunto: Septimus Phytaghoras, O Anjo da Noite Parte 2   Septimus Phytaghoras, O Anjo da Noite EmptyQui Jul 16, 2009 4:12 pm

Lorde Van Phytaghoras

Kystys estava em sua casa, aparentemente fora transportada pelo encantamento. Lembrou do que havia ocorrido e pensou: “Bem, seja o que Pangu quiser” e saiu de casa para um breve passeio pela Cidade das Plumas para refletir sobre os acontecimentos recentes. Estava um dia nublado, ameaçando chover, o que era raro acontecer, mas necessário, para que as florestas crescessem com vigor. Foi até a Anciã e pediu um livro emprestado, um livro sobre a geografia da Cidade das Plumas, intitulado: Mapas Geográficos das Plumas: Ervas e outras plantas.
Foi até uma árvore próxima a Ponte do Céu e começou a ler. Era um livro fascinante, pois continha muitos detalhes sobre as ervas que se podia achar nos arredores da Cidade das Plumas. Ela leu dez capítulos, até parar, pois começou a chover pela noite, quando a uma brisa suave levava as folhas para o céu. Kystys se surpreendeu com a grande chuvarada que estava fazendo, pois nunca viu uma chuva assim nas Plumas. Enquanto corria como se Pangu estivesse a espetando com seu machado, Kystys derrapou em uma grande poça de lama. Caiu com um estalo: um osso havia se fraturado. Kystys deu um grito agudo, o grito de quem teve a perna decepada. Sua perna não estava sangrando, mas doía muito por causa da fratura, ela precisava de um sacerdote. Kystys esperou meia-hora, no desespero. Nada. Quando achava que ninguém iria socorrê-la, um homem apareceu. Um homem com mais dez, vinte, trinta... Cinqüenta soldados atrás. Kystys gritou:
- Ei! Ei! Por favor, me ajude! Acho que fraturei a perna!
O homem olhou para ela. Ele tinha uma barba longa, um cabelo desgrenhado, negros, um rosto sério e braços extremamente musculosos. O homem também vestia uma armadura pesada dourada e carregava um machado. Kystys se assustou: Não era um elfo.
O homem deu um sorriso, ergue seu machado e... RIP. Uma flecha atravessou a testa do sujeito. Depois, uma saraivada de flechas pegou trinta e três dos cinqüenta homens que vinham atrás. O salvador de Kystys logo pulou a pedra da qual tinha disparado a flecha e, atrás dele, mais vinte elfos arqueiros corriam como lobos em dia de caça ao rebanho. O salvador de Kystys a pegou no colo e a levou para uma clareira na Floresta Yujia. O elfo olhou para ela e disse:
- Não tenha medo. Sou o lorde Van Phytaghoras.
Antes mesmo de ela pedir por ajuda, Van pôs suas mãos em cima da perna dela e a curou totalmente. A dor passou como um flash.
- Vo-você é um sacerdote? – perguntou Kystys.
- Sim, e arqueiro também, mas, por favor, não conte a ninguém o que viu!
- Está bem.
Por uns momentos os dois se olharam, Van a olhando como se estivesse em um devaneio. Passado um tempo, Van finalmente se levantou e disse:
- Você quase foi morta, não é bom andar de noite pela Cidade nesses tempos do Machado Sangrento.
- Machado Sangrento? – indagou Kystys.
- É. É uma organização criminosa de humanos que... Não aceitam, digamos, os elfos. Os camaradas da Cidade das Espadas já estão trabalhando em um grupo de buscas para encontrar a sede dessa organização. Bem, você está molhada e deve estar com fome. Vou levá-la até minha casa para comer e beber e até tomar um banho quente se quiser. Pode ser?
Kystys assentiu completamente agradecida. Estava faminta e com muito frio. Caminharam por uma trilha coberta por lama, a chuva estava ficando cada vez mais forte. Quando ela achava que suas pernas iam quebrar de novo de tanto caminhar, lá estava. Uma bela casa branca, com muitas gárgulas e fontes na entrada. Em uma fonte havia um homem com um guarda chuva.
- Olá Walter – Van se dirigiu ao homem.
- É, mau dia não? – riu-se Walter.
- Hum, é verdade – Van sorriu.
- Bem, me desculpe perguntar, mas quem é a moça? – Walter cochichava no ouvido de Van.
- Uma... Hã... Amiga – respondeu Van – Você conhece a casa melhor até que eu. Será que poderia arranjar um quarto para ela?
- Claro – Walter respondeu – Bem, siga-me, hã...
- Kystys – completou ela, depois olhou para Van – Oh, não, desculpe! Nem me apresentei!
- Rá! Isso não é problema, devia estar assustada para fazer isso – arriscou Van.
Kystys assentiu, porque era verdade. Ela, então, seguiu Walter e entrou na casa. Era uma casa grande, com várias tapeçarias e relíquias em exposição. Seguiu-o até um quarto onde havia várias pinturas, uma bela cama, um lustre dourado, um armário enorme e até uma espada, dentro de uma vidraça, com um adorno prateado.
- É lindo! – exclamou Kystys.
- Sim, é seu agora – disse Walter, sorrindo.

Nos dias que se seguiram desde que Kystys passou a morar na casa de Van, o que achou estranho, foi ficando muito amiga dele. Era um cara legal, gostava de tudo que ela gostava e ainda mandava servir café da manhã na cama dela. Pensou na sua antiga casa, pensou porque não voltara para lá, e pensou ainda em perguntar para Van porque ele a mantinha lá, e não a despejava logo, não que ela quisesse, mas Haia algo estranho naquilo. Porque, quando ia saindo no seu segundo dia, ele falou para ela ficar, que havia muitas coisas a contar e etc., etc..
Kystys foi até o seu quarto e se surpreendeu ao encontrar Van esperando por ela na porta.
- Você quer caçar? – perguntou ele.
- Claro! – respondeu ela, empolgada. Fazia um bom tempo que não caçava.
- Bem, então vamos – ele deu a ela um arco, de boa qualidade, e uma aljava, com cinqüenta flechas.
E eles foram a um campo próximo a Vila Nanke. No caminho, Van foi lhe falando de algumas aventuras que já teve. Ele era um elfo bonito, de cabelos longos e loiros, musculoso, sem barba e geralmente vestia mantos pretos.
Já de noite, Van propôs uma subida uma ida até a cachoeira. Até lá, eles foram voando, com uma leve brisa os refrescando. Quando chegaram lá, sentaram em uma pedra, que quase caía na cachoeira. Kystys sabia que Van queria alguma coisa, mas não sabia exatamente o que. Eles dois, sozinhos ali, começou a deixá-la nervosa. Ela não sabia por que, mas sentia um sentimento profundo em relação a ele, desde que se viram pela primeira vez. Van pôs o cabelo de lado, ajoelhou-se em frente de uma Kystys, que estava de pé, e serena, calma e lentamente, disse:
- Kystys, filha de Sanarís, quer casar comigo? – e ele mostrou dois anéis de ouro puro, com rubis incrustados, que ela supôs, fosse uma menção ao seu cabelo.
O pedido a pegou de surpresa, mas ela, inconscientemente, estava com um sentimento de profunda alegria. Rapidamente, Van disse:
- Sei que a peguei de surpresa, mas acredite, eu a amo – disse ele, tentando achar palavras para se explicar.
Mas ela já não dava bola, então, se jogou nos braços de um confuso Van, que disse:
- Acho que posso aceitar como um sim?
- Sim – disse ela.
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MensagemAssunto: Re: Septimus Phytaghoras, O Anjo da Noite   Septimus Phytaghoras, O Anjo da Noite EmptyDom Jul 19, 2009 11:04 am

*off fic
credo gente, ta tao grande assim? O.o
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